"Red Light - Sonoridades Perversas"

Arte, música e comportamento | 6 de outubro

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Red Light é o termo internacional criado para designar um bairro ou a área de um bairro dedicada à indústria do sexo. Um local que concentra sex shops, strip clubs, sex clubs e, claro, pessoas interessadas nesse tipo de coisa. Em lugares como Amsterdã, onde a prostituição é descriminalizada, o conceito Red Light traz consigo a promessa de prazer sexual sem culpa, atraindo milhares de pessoas, de todos os sexos e orientações sexuais. Inclusive brasileiros.

O projeto Red Light – Sonoridades Perversas surge como a provocação bem-humorada de três cariocas: os DJs Renato Bastos e Pedro Piu e o jornalista Gilberto de Abreu, Juntos, eles pretendem unir arte e música em prol do entretenimento. O evento estréia no próximo dia 6, às 23h, tendo como cenário o restaurante Atlântico, em Copacabana.

A primeira noite será marcada pela participação especial dos DJs Flow&Zeo, da agência Tropical Beats, e pelas comemorações pelo terceiro ano do blog Supergiba, arte contemporânea, publicado por Gilberto.

As edições seguintes também trarão convidados da música e das artes, como os DJs Ricardo Estrella (dia13), Matera (dia 20) e Flutuance (dia 27), e os artistas Magno Mesquita (fotografia) e Alexandre Magno (videoarte). A residência do projeto fica com Renato Bastos e Pedro Piu, que receberão os convidados.

“A idéia é pegar emprestado certa atitude horny dos red lights, e promover no Rio uma noite focada em pequenas subversões. E como uma pitada de sexo não faz mal a ninguém, algumas surpresas podem surgir durante a noite, sejam elas performances, intervenções artísticas, ou instalações”, antecipa Gilberto.

bastos3Dono de técnica refinada esets empolgantes, Renato Bastos já se apresentou em mais dedoze capitais brasileiras e em onze cidades pela Europa, incluindo Alemanha, Inglaterra, Holanda, Portugal e Irlanda, além das cidades de Vinã Del Mar e Santiago no Chile. Como produtor,tem sete lançamentos ao lado do também produtor Breno Ung, incluindo o EP "I Don't Eat", pelo selo alemão Highgrade Records, que ficou no Top10 de Minimal do Beatport. Suas faixas são executadas por DJs como Richie Hawtin, Steve Buge Mark Henning.

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Pedro Piu teve seu primeiro contato com a música eletrônica em 1998, no lendário clube Guetto, em Botafogo. Sete anos depois, começou a discotecar e produzir profissionalmente. Seu som transita pela house music tradicional, cheia de grooves e bleeps, e pelo electro funk, com forte influencia da chamada musica black.

Suas referências passam por Run DMC, P. Funkadelic e Africa Bambaataa, entre outros. Pedro Piu é produtor e DJ residente de festas como Funk-se e MotherFunkFriendz (Fosfobox) e Levada e Frenetik Crew (Dama de Ferro).

Serviço:

Red Lights – Sonoridades Perversas: Festa com os DJs Renato Bastos e Pedro Piu (residentes) e DJs convidados (Tropical Beats) + intervenções artísticas, com curadoria de Gilberto de Abreu.Atlântico (Av. Atlântica 3880, Copacabana, Tel.: 21 2513 2485). Consumação mínima: R$ 15 (lista amiga) e R$ 30 (preço normal). Proibido para menores de 18 anos.